terça-feira, 30 de outubro de 2007

AMOR ETERNO



AMOR ETERNO
Milamarian



Pudesse hoje ser-te a flor que embala
teu sono e acaricia assim em sonhos
do íris todas as cores em cerrados olhos
ser-te-ia na mansa relva desta seara.



Resvalando as colinas desceria qual riacho
em tua beira sendo seixo a brilhar no chão
junto à tu'alma em amor, unir em cintilação
nossos rubis, em cada canto e todo pedaço.



Deitaria todas as contidas vitórias e alegrias
de nosso livro demarcado por aquela fina seda
que somente a ti eu entreguei naquele dia,



e orvalhar-me-ia em prata nas sementeiras
num suspirar de incenso nas alamedas
onde germinaram...carvalho e cerejeira.


Em 20 de setembro de 2007.


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1 comentário:

Anónimo disse...

um poema tão lindo como tudo que ela sempre escreve, gosto demais quando ela fala de amor, acho que o mundo precis, temos esquecido ultimamente como é o amor verdadeiro...
Marcia