domingo, 4 de novembro de 2007

VERDES, AMARELOS... VERMELHOS...



Procuro entre as pequenas folhas caídas
recolher grãos de qualquer outra alegria
e encontro na terra uma saudade doída
daquele jardim dentro de minh'alma vazia.

São vazios profundos que se calam ao vento
sangram o verde-amarelo na seiva vermelha
escorrido no chão em sangue da última ovelha
sacrifício de amor... eternizado no tempo...

Os segundos assinalados em brasa no ventre
marcam a página da vida que se foi numa prece
nos ponteiros deste relógio ainda transparentes

Rasgam a todo instante as nódoas plangentes
do violão já sem cordas que num canto fenece
a saudade do olhar que se cerrou no poente.

Japão - 28.10.2006


7 comentários:

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