UM DIA...
Milamarian
Extinguir-se-á então o tremor transcendente
de tanta distância em mais uma nova alvorada
ordenando veemente que se faça calada
a voz que brada o canto em mim plangente.
Refletir-se-á do meu âmago o espelho que impele
ao mais suave poente e cerceando toda esta gente
assim sonharei com um porvir de luz irreverente
sangrando este grito no púrpura de minha pele.
Reverenciarei o futuro erguendo minha taça
avançando nas veredas ao brilho altaneiro
daquele castelo em alicerce que não passa,
e serei no cerne das oliveiras junto ao lago
fonte jorrando graça e amor naquele outeiro
num esplendor de vida em suspiro ao teu afago.
Em 13 de setembro de 2007.
This work is licensed under a
Creative Commons Attribution-Noncommercial-No Derivative Works 2.5 License.
Milamarian
Extinguir-se-á então o tremor transcendente
de tanta distância em mais uma nova alvorada
ordenando veemente que se faça calada
a voz que brada o canto em mim plangente.
Refletir-se-á do meu âmago o espelho que impele
ao mais suave poente e cerceando toda esta gente
assim sonharei com um porvir de luz irreverente
sangrando este grito no púrpura de minha pele.
Reverenciarei o futuro erguendo minha taça
avançando nas veredas ao brilho altaneiro
daquele castelo em alicerce que não passa,
e serei no cerne das oliveiras junto ao lago
fonte jorrando graça e amor naquele outeiro
num esplendor de vida em suspiro ao teu afago.
Em 13 de setembro de 2007.
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1 comentário:
Um grito necessitado, ferido e preso na garganta.
Profundo e me emocionou o texto da menina Marian.
Roberto
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