
IMPERATIVO
Milamarian
Garimpa nestes veios a dor que me apavora
penda sobre este corpo a paixão de agora
venda meus olhos com o pano dos desejos
amordaça os lábios meus em ávidos beijos.
Verte nas entranhas o mel do teu pecado
Revolve meus cabelos na surdez da madrugada
sangra o amor na luz primeira da orvalhada
revela meu deslizes no sabor do teu bailado.
Estremece-me em abraços engolindo meus receios
recusa meus temores com a avidez que me provoca
refaze este meu nada nas ondas de teu devaneio.
Desrespeita minhas dores e se perde em meu vazio
desafoga-me da água que em minh'alma desemboca
faze-te em mim a terra amada livrando-me deste exílio.
Milamarian
Garimpa nestes veios a dor que me apavora
penda sobre este corpo a paixão de agora
venda meus olhos com o pano dos desejos
amordaça os lábios meus em ávidos beijos.
Verte nas entranhas o mel do teu pecado
Revolve meus cabelos na surdez da madrugada
sangra o amor na luz primeira da orvalhada
revela meu deslizes no sabor do teu bailado.
Estremece-me em abraços engolindo meus receios
recusa meus temores com a avidez que me provoca
refaze este meu nada nas ondas de teu devaneio.
Desrespeita minhas dores e se perde em meu vazio
desafoga-me da água que em minh'alma desemboca
faze-te em mim a terra amada livrando-me deste exílio.
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