NA PALMA DE TUA MÃO
MILAMARIAN
Na palma de tua mão recolheste meus fragmentos
pedaços de minha alma definhando em tormento
acolhendo junto ao teu, meu despedaçado coração,
que há muito padecia na mais triste solidão.
Despregando do negro lodo, tão inerte vida rastejante
as entranhas em chuva de carinhos, foram lavadas
tua ternura, em gotas, instilada no peito decadente
à chama de teu amor, as mágoas de outrora, incendiadas.
À alma dilacerada pelas chagas de um insano amor
escorreste em paixão, de teus lábios, o bálsamo quente
nas feridas abertas pelos espinhos, semeaste tua flor.
Folhas secas e caídas, sem piedade foram varridas
delindo junto à elas, toda a penúria do vazio plangente
restando somente, desbastado ramo, entregue em tua vida.
Japão
03.07.2006
11:17
MILAMARIAN
Na palma de tua mão recolheste meus fragmentos
pedaços de minha alma definhando em tormento
acolhendo junto ao teu, meu despedaçado coração,
que há muito padecia na mais triste solidão.
Despregando do negro lodo, tão inerte vida rastejante
as entranhas em chuva de carinhos, foram lavadas
tua ternura, em gotas, instilada no peito decadente
à chama de teu amor, as mágoas de outrora, incendiadas.
À alma dilacerada pelas chagas de um insano amor
escorreste em paixão, de teus lábios, o bálsamo quente
nas feridas abertas pelos espinhos, semeaste tua flor.
Folhas secas e caídas, sem piedade foram varridas
delindo junto à elas, toda a penúria do vazio plangente
restando somente, desbastado ramo, entregue em tua vida.
Japão
03.07.2006
11:17
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