SEARAS DE AMOR
Milamarian
O trigal está em flor; entregue aos ventos, sua linda cor dourada
dispersa na aragem, o perfume de uma nova temporada,
mas nos sulcos de minha alma, colho esta saudade em versos
na cerce de meu peito, um coração, em teu amor submerso.
Nas veias, o sangue apertado ressona a lembrança
da tua jura de amor, como centeio, aqui mesmo espalhada
a promessa de breve retorno, em mim, plantada esperança
mas neste campo imenso, somente a tua ausência me abarca.
A cada arrebol, pelas vidraças entreabertas, a espera de te encontrar
os ramos balouçando não são os mesmos, mas choram a tua partida
ventos sopram tristes, o pesar daquela tua despedida a lamentar.
Tua canção adentra pela janela escancarada de minha vida
frágeis galhos curvados, bailam tristemente ao som da minha dor
nas searas cultivadas dentro de mim, o canto deste interdito amor.
Japão
09.06.2006
13:00
Milamarian
O trigal está em flor; entregue aos ventos, sua linda cor dourada
dispersa na aragem, o perfume de uma nova temporada,
mas nos sulcos de minha alma, colho esta saudade em versos
na cerce de meu peito, um coração, em teu amor submerso.
Nas veias, o sangue apertado ressona a lembrança
da tua jura de amor, como centeio, aqui mesmo espalhada
a promessa de breve retorno, em mim, plantada esperança
mas neste campo imenso, somente a tua ausência me abarca.
A cada arrebol, pelas vidraças entreabertas, a espera de te encontrar
os ramos balouçando não são os mesmos, mas choram a tua partida
ventos sopram tristes, o pesar daquela tua despedida a lamentar.
Tua canção adentra pela janela escancarada de minha vida
frágeis galhos curvados, bailam tristemente ao som da minha dor
nas searas cultivadas dentro de mim, o canto deste interdito amor.
Japão
09.06.2006
13:00
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