A CARRUAGEM
Milamarian
Sem algemas segue à outra aragem
numa ida sem volta à estas searas
verdejantes, que nas noites à prata
douraram andrajos em plumagem.
Caminha insone rumo à ribalta
entre luzes e acenos ao ribeirão
onde colhera somente imensidão
num entrelace de passos em valsa.
Marcha em definidos e fortes traços
no branco_vermelho em seus veios
unindo para sempre em compasso
a sua verve que em amor se aperta
ao pulsar deste manto, seu luzeiro
que ilumina e à cerejeira alberga.
Japão em 15 de agosto de 2007.
Milamarian
Sem algemas segue à outra aragem
numa ida sem volta à estas searas
verdejantes, que nas noites à prata
douraram andrajos em plumagem.
Caminha insone rumo à ribalta
entre luzes e acenos ao ribeirão
onde colhera somente imensidão
num entrelace de passos em valsa.
Marcha em definidos e fortes traços
no branco_vermelho em seus veios
unindo para sempre em compasso
a sua verve que em amor se aperta
ao pulsar deste manto, seu luzeiro
que ilumina e à cerejeira alberga.
Japão em 15 de agosto de 2007.
1 comentário:
Sinto na "A Carruagem" todo um sentimento de amor devotado à terra que a acolheu assim como "Minha Seara, meu eterno amor", uma despedida dolorida à terra que ela tanto ama, que está no seu sangue. Uma partida obrigatória, como uma eterna despedida. Este me entristeceu.
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