O CANTO DO ROUXINOL
Milamarian
Entreabertas as janelas ao canto que desponte
qual raio de sol cerrando olhos o colo toque
valse nas colinas e numa dança desça e jogue
todo o celeste azul entre a terra e o horizonte.
No singelo gorjeio repouse a lua em prata
despida de tantos véus uma pétala de rosa
ousando refletir a tua cor em curva sinuosa
entregue a ti num cálido luar feito cascata.
Inebrie assim em divina e terna contemplação
todo o incenso emanado pela melodia ao mar
que estendido pela enseada doure no brasão
o aroma dos acordes em harmonia, noite-dia
e despertem flores com o mavioso chilrear
do rouxinol à cerejeira por toda a ramaria.
Japão em 18 de julho de 2007.
This work is licensed under a
Creative Commons Attribution-Noncommercial-No Derivative Works 2.5 License.
Milamarian
Entreabertas as janelas ao canto que desponte
qual raio de sol cerrando olhos o colo toque
valse nas colinas e numa dança desça e jogue
todo o celeste azul entre a terra e o horizonte.
No singelo gorjeio repouse a lua em prata
despida de tantos véus uma pétala de rosa
ousando refletir a tua cor em curva sinuosa
entregue a ti num cálido luar feito cascata.
Inebrie assim em divina e terna contemplação
todo o incenso emanado pela melodia ao mar
que estendido pela enseada doure no brasão
o aroma dos acordes em harmonia, noite-dia
e despertem flores com o mavioso chilrear
do rouxinol à cerejeira por toda a ramaria.
Japão em 18 de julho de 2007.
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